O Jogo Responsável trata-se de um conjunto de atitudes tomadas pelo apostador que realiza seus jogos de forma responsável, racional e equilibrada, utilizando de forma sensata os seus recursos financeiros e tempo.
Objetivos do Jogo Responsável
Auxiliar o apostador a ter uma experiência segura e saudável, ensinando atitudes que ajudarão o jogador a diminuir os riscos e evitar o desequilíbrio e descontrole.
Finalidades:
Evitar que apostadores fiquem viciados
Proteger grupos mais vulneráveis
Fiscalizar a atuação na indústria dos jogos
Evitar atividades criminosas
Educar a respeito do autocontrole
Orientar sobre o tratamento correto e suporte aos indivíduos que desenvolverem dependência
Características de um Apostador Responsável:
– Faz suas apostas de forma consciente, sabendo que pode ganhar ou perder a cada jogada;
– Não usa as apostas como fonte de renda nem como maneira de afastar-se dos problemas;
– Realiza suas apostas de forma moderada, estabelecendo limites e não comprometendo a renda familiar;
– Sabe manter suas emoções sob controle, sem tomar decisões precipitadas e não permite que o jogo afete suas relações;
– Evita jogar sob a influência de álcool ou qualquer tipo de substância ilícita;
– Compartilha o que sabe sobre jogo responsável com amigos e familiares e os encoraja a tomar decisões equilibradas.
Jogo Patológico/Jogo Compulsivo
O jogo patológico, também conhecido como jogo compulsivo ou ludopatia, é reconhecido como problema de saúde pela Organização Mundial de Saúde (OMS). É uma doença comportamental e caracteriza-se por um impulso incontrolável para o jogo. O jogador perde o controle para jogar, não consegue tomar decisões de quando começar ou terminar, o jogo passa a ser prioritário na sua vida afetando de forma negativa todas as áreas de sua vida.
Características do jogador patológico
Fazer do jogo sua atividade principal, deixando de lado o trabalho, a família e amigos;
Jogar para recuperar perdas, perder o controle sobre suas ações e emoções;
Pedir dinheiro emprestado para jogar, vender seus próprios bens ou os bens da família para alimentar o vício;
Perder o controle sobre as apostas;
Não estabelecer limite de tempo e valor para o jogo;
Perder o equilíbrio entre o jogo e outras atividades de lazer;
Utilizar para o jogo, o dinheiro destinado às despesas mensais ou alimentação;
Ficar inquieto e irritado quando diminui ou para de jogar;
Cometer atos ilegais para custear o jogo;
Quando o jogo afeta sua vida, o que fazer?
O primeiro passo é reconhecer a necessidade de ajuda externa, acompanhamento profissional e auxílio especializado.
Em qualquer sinal de alerta, procure os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), com profissionais da área da saúde mais próximos e analise a possibilidade de entrar em um grupo de Jogadores Anônimos (J.A.). Tenha, ainda, uma rede de apoio, com amigos e familiares com quem você possa conversar abertamente.